Resumo
As características culturais das Luzes e as do lento despontar do Romantismo, acompanhadas pelos acontecimentos destrutivos que pontuam a história de Portugal nos anos abrangidos pelo nosso estudo, potenciam a elaboração do universo conceptual que servirá de base à Teoria do Restauro arquitectónico e à precipitação da prática que lhe está associada. Trata-se de um período embrionário, ainda muito desconhecido, do restauro em Portugal, que a nossa investigação tem revelado rico em juízos e posturas relativos ao património edificado de vulto, como atesta a documentação da Junta do Exame do Estado Actual e Melhoramento Temporal das Ordens Regulares. A presente comunicação incidirá sobre esse processo evolutivo, com algumas notas de precocidade no séc. XVIII e acelerado na década de 1820.
Palavras-chave: monumento, edifício religioso, conservar, suprimir.
